audiencia dos acusados dos crimes dos professores esquentou o clima no centro de porto seguro
A justiça de Porto Seguro continua ouvindo os acusados e testemunhas do caso dos professores Álvaro e Elisney, assassinados no ano passado.
Nesta quinta-feira (17), o juiz Roberto costa Freitas Júnior, realizou a segunda rodada de audiência, que durou o dia inteiro, se encerrando por volta das 18h.
Oito pessoas prestaram declaração, entre elas, as professoras Ione Maria Santos Bittencourt e Albani Maria dos Santos Oliveira e Neiva Cristiane Santos, diretora e vice da escola Frei Calisto, respectivamente. Elas se lembraram da coragem de Álvaro frente ao sindicato, sempre em defesa da classe.
Também foi ouvido Ataíde Pereira dos Santos, vizinho da casa onde os professores foram mortos. Ele disse que tomava banho quando ouviu o barulho dos tiros e que a mãe de Álvaro, em seguida, veio lhe pedir socorro.
Três policiais civis de Eunápolis, que participaram das investigações e cumpriram mandados de prisão na casa de traficantes suspeitos, também foram ouvidos pelo magistrado e pelos promotores.
Do lado de fora do fórum, localizado no centro da cidade, a polícia montou um forte esquema de segurança, para evitar que os acusados sofressem algum tipo de ataque.
Havia muitos professores, com faixas e cartazes, dizendo palavras de ordem. Uma pessoa lançou um objeto em direção dos acusados. A polícia usou spray de pimenta e houve corre-corre e mais protestos.
Os depoimentos continuam nesta sexta-feira (18), quando serão ouvidos o ex-secretário de governo da Prefeitura de Porto seguro, Edésio Lima, e os três policiais militares, todos presos sob a suspeita de terem planejado o duplo homicídio.
fonte radar 64-foto joelson angelo
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